A fantástica obra “A Caverna” de José Saramago começa, e termina, com a seguinte frase:
Que estranha cena descreves e que
estranhos prisioneiros. São iguais a nós.
Platão, República, Livro VII
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A verdade, muitas vezes não a encontramos procurando-a fora de nossas vidas. Essa verdade última, encontramo-la no mais profundo dos nossos interiores. Uma parte encontra-se na mente, e se chama sabedoria e intuição; outra parte encontra-se no coração, e se chama amor e segredo; outra parte é compartilhada com outros seres e mundos, e se chama realidade objetiva e realidade mística.
“A Caverna” poderia chamar-se “O Espelho” dos interiores sombrios (das pessoas), e que são como cavernas.
A realidade objetiva de todos os fenômenos só existe como um fruto do poder místico de uma pessoa, e encontra-se na sua mente e no seu coração.
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