Kashyapa ainda disse: “Que diferença existe entre ‘alegria’ e ‘felicidade’?”
(O Buda disse: ) “Oh bom homem! Quando o Bodhisattva-Mahasattva não comete qualquer maldade, existe alegria com ele. Quando a mente é pura, e quando ele observa os preceitos, existe felicidade. Oh bom homem! Quando o Bodhisattva vê nascimento e morte, isto é alegria. Quando ele vê o Grande Nirvana, existe felicidade. O que é de baixo grau é alegria, e o que é de alto grau é felicidade. Quando alguém se afasta da propriedade adquirida em comum com os outros, há alegria. Quando alguém atinge uma propriedade obtida individualmente, existe felicidade. Quando os preceitos são puros, o corpo é leve e suave, e a fala é terna. Então, o Bodhisattva pode ver, ouvir, cheirar, degustar, tocar e conhecer; e nada há de maldade [nessas sensações]. Sem maldade, a mente está em paz. Em razão da paz, ele ganha a quietude do Samadhi. Como ele ganha a quietude do Samadhi, ele verdadeiramente conhece e vê. Quando ele verdadeiramente conhece e vê, ele escapa do nascimento e da morte. Quando ele escapa do nascimento e da morte, ele ganha a emancipação. Quando ele ganha a emancipação, ele vê a Natureza-de-Buda. Quando ele vê a Natureza-de-Buda, ele ganha o Grande Nirvana. Isto é pura observância dos preceitos pelo Bodhisattva.
Excerto do Sutra do Nirvana, CAP. 23 – Sobre Ações Puras 3.

Até o céu, que é vazio,
nunca se mostra da mesma forma.
Quanto mais os caminhos da vida,
como poderiam ser previsíveis?
Ouça com toda a sua atenção, Vitor!
O céu não é Vazio. Até porque se mostra como uma realidade objetiva, e é chamado “céu”.
Previsibilidade é uma propriedade (ou não) do mundo fenomenológico.
O Vazio, por excelência, é não fenomenológico.
Agradeço-lhe a contribuição neste espaço. Na paz do Dharma!
Marcos Ubirajara.
Chic no úrtimo!