A Dura Realidade do Mundo Tríplice

“Digo-lhe, Shariputra,
eu sou assim, também,
o mais honrado entre todos os sábios,
o pai dos mundos.

Todos os seres viventes são minhas crianças;
profundamente apegados aos prazeres mundanos,
não possuem pensamentos nobres em absoluto.

Não há paz no Mundo Tríplice,
ele é como uma casa em chamas,
repleto de muitos sofrimentos,
e verdadeiramente assustador.
A dor e a aflição do nascimento, velhice,
doença e morte estão sempre presentes.
Fogos como estes ardem sem cessar.

O Tathagata já deixou a casa em chamas do Mundo Tríplice para trás.
Serenamente eu resido na tranqüila quietude das florestas e campos.
E agora ele, o Mundo Tríplice,
é inteiramente pertencente a mim,
e todos os seres viventes nele são minhas crianças.

Agora, porém, este lugar está repleto de calamidades,
e eu sou o único capaz de salvar-lhes.
Embora eu lhes tenha instruído,
eles não compreendem ou aceitam,
em razão do seu profundo apego e ambição por todos os desejos degradantes”.

Excerto do CAP. 03: A Parábola, pág. 89.

Por muccamargo

Físico, Mestre em Tecnologia Nuclear USP/SP-Brasil, Consultor de Geoprocessamento, Estudioso do Budismo desde 1987.

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