“O Manjushri! O garuda voa incontáveis yojanas no céu. Ele olha para baixo no grande oceano e vê coisas da água tais como peixes, tartarugas marinhas, tartarugas migrantes, crocodilos, tartarugas comuns, nagas[1], e também sua própria sombra refletida na água. Ele vê a todas essas coisas da mesma forma como se vê todas as formas visíveis num espelho. A mesquinha sabedoria dos mortais comuns não pode sequer ponderar bem o que chega aos seus olhos. O mesmo é o caso comigo e você também. Não podemos ponderar a Sabedoria do Tathagata.”
[1] naga é uma palavra do Sânskrito e do Pāli que designa uma deidade ou classe de entidades ou seres que assumem a forma de uma enorme serpente, mas muitas vezes com os troncos e cabeças humanas, encontrada tanto no Budismo como no Hinduísmo.
Excerto do Sutra do Nirvana, CAP. 02: Sobre Cunda.
