A Rainha Maya, a Mãe do Buda Shakyamuni

A Rainha Māyā dos Shakyas foi a mãe do Buda histórico Sidharta Gautama, e irmã de Mahaprajapati Gotami (Gautami), a primeira mulher a ser ordenada pelo Buda. “Māyā” significa “ilusão” ou “encantamento” em Sânscrito e Pali. Māyā é também chamada Mahāmāyā (a Grande Maya) ou Māyādevī (Rainha, literalmente “Deusa”, Maya). No Tibetano ela é chamada Gyutrulma. A Rainha Mayadevi nasceu no reinado de Devadaha do antigo Nepal.

O Sonho da Rainha Maya com o Elefante Branco
O Sonho da Rainha Maya com o Elefante Branco

A Rainha Māyā e o Rei Suddhodhana não tiveram filhos durante vinte anos do seu casamento. Certo dia, de acordo com a lenda, a Rainha Māyā teve um sonho com um Bodhisattva na forma de um elefante branco tocando seu corpo, e engravidou. Ainda de acordo com a tradição Budista, aquele que viria a ser o Buda residia como um Bodhisattva no céu Tusita, e decidiu tomar a forma de um elefante branco para renascer, pela última vez, na Terra. A Rainha Māyā deu à luz Sidharta cerca de 563 A.C. A sua gravidez durou 10 meses lunares. Seguindo os costumes, a Rainha retornou para a sua própria casa para o nascimento. No caminho, ela desceu do seu palanquin para uma caminhada no belo jardim florido do Parque de Lumbini, no Nepal. Ela estava encantada com o parque e procurou um lugar para descansar. Ainda segundo a lenda, neste momento o Príncipe Sidharta emergiu a partir do seu lado direito, e nasceu. Era o oitavo dia de abril. Ela deu-lhe o seu primeiro banho no lago Puskarini em Lumbini. Siddharta significa “aquele que cumpriu seus votos” ou “aquele plenamente realizado”.

A Rainha Māyā morreu sete dias após o nascimento daquele que viria a ser o Buda, e foi para o céu Tusita. Sua irmã Prajapati tornou-se a mãe de criação do Buda. Após o Príncipe Sidhartha ter atingido a iluminação e ter se tornado Buda, ele visitou a sua mãe no céu por três meses em retribuição aos débitos de gratidão e para ensinar-lhe o Dharma.

Fonte Wikipedia, a enciclopédia livre.

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A Vida do Buda
A Vida do Buda

Por muccamargo

Físico, Mestre em Tecnologia Nuclear USP/SP-Brasil, Consultor de Geoprocessamento, Estudioso do Budismo desde 1987.

12 comentários

  1. eu gostei muito me ajudou batante pq estou fazendo um pedido do meu pai,mais gostaria que vcs ou vc colocase a foto da rainha maya e do rei suddhodana melhor para mim imprimir e fazer este pedido!!

    obrigada pela sua atenção!!

  2. Olá Priscila! Obrigado pela visita! De fato, os registros que encontramos da época são fotos de gravuras, esculturas, pinturas, e assim por diante. Muitas dessas coisas são protegidas por direitos autorais. Espero que compreenda a dificuldade. Mesmo assim, vivo pesquisando materiais que eu possa disponibilizar aqui no blog. Prometo que, na medida do possivel, buscarei enriquecer o blog com mais ilustrações. Ok? Um abraço. Marcos Ubirajara.

  3. Cada um tem o seu proprio Deus dentro de si e a sua maneira. Leio Buda como leio outros pensadores de filosofia universal. Me interesso pela compreensao do pensamento humano e pela finalidade da existencia do universo – vida.
    Gostava de ler sobre o tema de poderem haver varias personagens que tenham nascido de virgens, tenham morrido e renascido ao 3 dia, tenham feito milagres, tenham-se rodeado de alguma maneira do nr 12, tal como Jesus. Pode-me ajudar a encontrar bibliografia.
    Vi um programa na TV que relacionava estes factos na historia do humanidade, mas passou tao rapido que nao consegui registar nenhumas referencias.
    Pode considerar-se que Sidharta nasceu de uma virgem ?
    Parabens pelo seu blog. É bom para si e para quem entra.
    Fique bem
    Jose

    1. Olá Jose!

      O Príncipe Sidharta era um humano. Nasceu como humano, não sei se de uma virgem. O importante é compreender que o Buda não nasceu de uma relação amorosa, e nem teve um corpo alimentado pela comida ordinária. Percebe a sutileza?
      Objetivamente, não tenho referências sobre o tema de seu interesse. Por quê? Porque quando aprofundamos nos estudos do Budismo, essas questões relativas à vida secular, existência ou não-existência, ser ou não-ser, etc.; perdem a relevância. Veja! Não deixam de ser importantes. Mas, perdem a relevância. No caso de Buda, isso acontece quando ele revela a eternidade da sua vida: “Estou sempre aqui!”, diz o Buda. “Não sou nascido ou entro no Nirvana.”

      Bem, como vai? Você é português?
      Um grande abraço Jose, obrigado pela visita.

      Marcos Ubirajara.

  4. Muito bacana. Usando uma pequena parte do seu material para um trabalho. Fique tranquila que seus créditos já estão colocados.

    Abraço!

  5. ME AJUDOU MUITO ESTOU FAZENDO UMA PEÇA TEATRAL DO BUDISMO E AGORA ESTA PERFEITA PARA SER APRESENTADA OBRIGADA MESMO BEIJÃO!

  6. Meu pai saiu nesses dias com a nossa Labradora Preta e quando ele estava passando perto de uma praça uma senhora chegou perto dele e disse pra nossa Labradora Preta minha Rainha Maya como vc está!
    Até ali meu pai não tinha entendido nada mas aquela senhora falou que a nossa Labradora Preta era antigamente uma Rainha e ela a nossa cadela reconheceu aquela senhora isso é muito estranho, é por isso que eu estava pesquisando quem foi a Rainha Maya.

  7. GRANDE MARCOS UBIRAJARA. DO SUTRA DE LOTUS
    BOA TARDE
    Você é um dos mais brilhantes tradutores de escritos budistas do Brasil.
    É um orgulho para nós brasileiros; Um nome respeitado por brilhante trabalho e, prol da humanidade,
    Extremamente rico em eficiência e humildade;
    Gostaria se possível que o amigo (se posso chama-lo assim ) TRADUZISE PARA A HUMANIDADE , O SUTRA DOS INFINITOS SIGNIFICADOS, Na sua versão penso vai ficar extremamente lindo. E beneficiará os seguidores do Caminho.
    Com meu profundo respeito.
    Orando por sua saúde, proteção segurança e alcance imediato do estado de Buda;

    Mestre Mattuzalém Lopes Cançado
    Belo Horizonte, MG

    1. Bom dia, Respeitável Mestre Mattuzalém Lopes Cançado!

      Há muito não nos falamos, e espero encontrá-lo na Paz do Dharma Maravilhoso. Mestre, agradeço as referências a minha pessoa e a sugestão para envidar esforços na tradução do Muryogi-Kyo, ou Sutra dos Infinitos Significados. Todavia, não tenho encontrado o texto-fonte deste Sutra em Inglês, necessário para tal empreendimento. Sei que, quando chegar o momento, esse texto-fonte virá até mim.

      Com o meu profundo respeito e votos de paz boa saúde,

      Namu-Myoho-Rengue-Kyo!

      Marcos Ubirajara.

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