O Brilho da Lua

“Também, além disso, oh bom homem! Por exemplo, os seres se deleitam ao olhar o brilho da lua. Este é o porquê chamamos a lua de ‘aquela que é agradável de ver’. Se os seres estiverem possuídos pela cobiça (avareza), a malevolência e a ignorância, não haverá prazer em vê-la. O mesmo se passa com o Tathagata. A natureza do Tathagata é pura, boa, limpa e imaculada. Isto é o que há de mais prazeroso para contemplar. Os seres que estão em harmonia com o Dharma não hesitarão (e sentirão prazer) em ver; aqueles com maus pensamentos não sentirão prazer em ver. Por essa razão dizemos que o Tathagata é como o Brilho da Lua.”

Excerto do Sutra do Nirvana, CAP. 15: Sobre a Parábola da Lua.

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Por muccamargo

Físico, Mestre em Tecnologia Nuclear USP/SP-Brasil, Consultor de Geoprocessamento, Estudioso do Budismo desde 1987.

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