Ele superou a sua fraqueza e alcançou as margens do Kakutstha. O rio era calmo e puro. O Mestre banhou-se em suas águas límpidas. Após o banho, ele bebeu das suas águas, e então foi para um bosque de mangueiras. Lá, ele disse ao Monge Cundaka:
“Dobre meu manto em quatro, para que eu possa deitar e descansar.”
Cundaka obedeceu alegremente. Ele rapidamente dobrou o manto em quatro e o estendeu ao chão. O Mestre deitou-se, e Cundaka sentou-se ao seu lado.
O Mestre descansou algumas horas. Então, ele partiu novamente, e finalmente chegou em Kushinagar. Lá, às margens do Hiranyavati, ficou num pequeno bosque, agradável e tranquilo.
O Mestre disse:
“Vá, Ananda, e prepare uma cama para mim entre as duas árvores gêmeas. Disponha a cabeceira para o norte. Estou doente, Ananda.”
Ananda preparou a cama, e o Mestre foi e reclinou-se nela.

A vida do Buda, tr. para o francês por A. Ferdinand Herold [1922], tr. para o inglês por Paul C. Blum [1927], rev. por Bruno Hare [2007], tr. para português brasileiro por Marcos U. C. Camargo [2011].
Fonte: Sacred-Texts em http://www.sacred-texts.com/bud/lob/index.htm