É difícil nascer como humano;
mais difícil ainda é encontrar o Buda quando ele aparece no mundo.
É como no caso de uma tartaruga cega que,
em meio ao oceano, consiga acertar o furo de um tronco de madeira flutuante.
Eu agora ofereço comida e rogo que alcançarei a insuperável recompensa,
que destruirei as amarras da ilusão,
e que ela (a ilusão) não será mais forte.
Não procuro aqui obter um corpo celestial.
Mesmo que o tivesse ganhado, minha mente não estaria satisfeita.
O Tathagata aceita este meu oferecimento.
Nada poderia me satisfazer mais.
É como no caso de uma erva daninha mal-cheirosa,
mas que exala uma fragrância de madeira de sândalo.
Eu sou aquela erva daninha.
Excerto do Sutra do Nirvana, CAP. 02: Sobre Cunda.
