“Oh bom homem! O Tathagata, por conta da terra (lugar), por conta da estação, por conta das outras linguagens, por conta dos seres, das qualidades das raízes dos seres, com relação a uma coisa, fala de duas maneiras. No caso de um nome, ele usa inumeráveis nomes; para um significado, ele apresenta inumeráveis nomes; com respeito a inumeráveis significados, ele fala de inumeráveis nomes.
Como ele fala de inumeráveis nomes quando se refere a uma coisa? Isto é como no caso do Nirvana, o qual é chamado Nirvana, não-nascimento, não-aparecimento, não-ação, não-criado; também [é chamado] refúgio, vihara [lugar de residência], Emancipação, luz, uma lâmpada, a outra margem, destemor, não-retroação, a casa da paz, quietude, amorfia; também, o não-dual, a ação única, frio, não-escuridão, o desobstruído, não-contenda, o não-impuro, vasto e grande; também, amrta [Imortalidade] e felicidade. As coisas são assim. Isto é como dizemos que uma coisa possui inumeráveis nomes.”
Leia Mais no Sutra do Nirvana, Capítulo 40 – Sobre o Bodhisattva Kashyapa 1.