“Além disso, Bodhisattvas Mahasattvas devem contemplar a verdadeira entidade de todos os fenômenos como sendo a Vacuidade, sem lado de cima ou de baixo, imóveis, sem refluxo e sem rotação. Sendo como o espaço Vazio, (todos os fenômenos) são sem natureza, desprovidos de língua, não vindo a ser, não deixando de ser, não emergentes, sem nome, sem uma aparência, como se na realidade não existissem, sem dimensão, sem limites, sem impedimentos e sem obstruções. Eles, os fenômenos, existem apenas em razão das causas e relações e são produtos da retribuição. Portanto, digo que estar constantemente deleitando-se na contemplação de tais características dos fenômenos é chamada segunda regra de associação de um Bodhisattva.”
“Todos os fenômenos, quaisquer que sejam,
são Vazios, não-existentes,
sem permanência,
sem nascimento ou extinção;
isto é o que se conhece como regra de associação de um Sábio.
É em razão da retribuição pela discriminação que os fenômenos vêm a existir ou a não existir,
que os faz parecerem reais ou irreais,
criados ou extintos.
Se, num lugar tranquilo,
ele cultiva e depura seus pensamentos,
permanecendo em paz,
imóvel como o Monte Sumeru,
contemplando todos os fenômenos como sem existência própria,
como se fossem um espaço Vazio,
sem nada rígido ou sólido,
sem nascimento, nem evolução,
imóveis, sem refluxo;
estabelecendo-se sempre no único e verdadeiro aspecto do todos os fenômenos,
esta é a chamada regra de associação”.
Sutra da Flor de Lótus da Lei Maravilhosa – Capítulo 14 – Conduta Para a Prática Bem-Sucedida.
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