1ª Lei da Fatalidade
“Tudo acontece quando nada atrapalha”.
Esta Lei tem como conseqüência imediata o que segue:
“Tudo se atrapalha quando nada acontece”.
Corolário Cósmico da Completeza:
a-) um sistema só será completo se a resultante das ações concorrentes para o seu funcionamento perfeito for o imponderável.
b-) se a completeza está no imponderável, então a perfeição nada mais é que um equilíbrio (aniquilação mútua) insondável e acidental (temporário) de falhas.
Corolário da Fatalidade Intrínseca da Novidade:
a-) todo fato novo, previsível ou não, surpreende quando acontece; e tudo se atrapalha.
2ª Lei da Fatalidade
“A transformação é produto da observação, fatal e unicamente”.
Corolário da Condenação Eterna:
a-) todo observador estará condenado a mudar, primeiramente, a idéia alheia e, depois, a sua própria idéia seguidamente, até que a entropia do sistema observado estabeleça a confusão geral.
Corolário do Esquecimento Newtoniano:
a-) a toda observação opor-se-á uma transformação em tal intensidade que jamais o observável poderá ser completamente compreendido.
b-) compreensão é sinônimo de cegueira nos domínios da criação.
O quê você acha de estar rindo de coisas tão sérias e verdadeiras? Será que você pensa nada ter a ver com as constatações acima? Se for esse o seu caso, releia-as atentamente antes de prosseguir na leitura deste livro (O MAIS PROFUNDO EU SOMOS NÓS). No final, você terá a percepção de quão profundas poderão ser as coisas mais óbvias, sendo este o aspecto mais surpreendente da realidade última da vida, a qual, muitos de nós, recusamo-nos a ver.