Sobre “A Caverna” de José Saramago

A fantástica obra “A Caverna” de José Saramago começa, e termina, com a seguinte frase:

Que estranha cena descreves e que
estranhos prisioneiros. São iguais a nós.

Platão, República, Livro VII

Minha Impressão:

A verdade, muitas vezes não a encontramos procurando-a fora de nossas vidas. Essa verdade última, encontramo-la no mais profundo dos nossos interiores. Uma parte encontra-se na mente, e se chama sabedoria e intuição; outra parte encontra-se no coração, e se chama amor e segredo; outra parte é compartilhada com outros seres e mundos, e se chama realidade objetiva e realidade mística.

“A Caverna” poderia chamar-se “O Espelho” dos interiores sombrios (das pessoas), e que são como cavernas.

A realidade objetiva de todos os fenômenos só existe como um fruto do poder místico de uma pessoa, e encontra-se na sua mente e no seu coração.

Flor de Lótus
Foto de André Felipe. Local: Sítio da Dôra em 27/02/2006.

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Por muccamargo

Físico, Mestre em Tecnologia Nuclear USP/SP-Brasil, Consultor de Geoprocessamento, Estudioso do Budismo desde 1987.

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