Uma Técnica para “Fusão do Vácuo” – Parte 2

Parte 2 – As Cores de Oscar Greenberg

O elétron e o pósitron, cada um carregando a energia E, na aniquilação produzem um fóton de energia 2E, que está em repouso no laboratório porque inicialmente o elétron e o pósitron têm velocidades iguais e opostas. O fóton é virtual porque sua energia e momento são completamente descasados (não conservados em virtude da ausência de um campo forte para o recuo), e ele pode existir somente por um tempo que é da ordem de ћ/2E. Para 1.5 GeV este tempo é tão pequeno quanto 2 x 10-25s; isto é, é muito menor que os tempos típicos das interações fortes. A brevidade deste tempo não permite a produção de hadrons normais (tais como pions, kaons ou prótons) porque eles estendem-se no espaço sobre dimensões da ordem de 1 fm, e necessitam tempos da ordem de 10-23s para serem criados. Isto não afeta, todavia, a produção de leptons e, em particular, de pares de muons, que são certamente menores que um centésimo de fermi. Antes das experiências começarem, foi predito que a razão R (dada pelo número de eventos nos quais hadrons são produzidos pelo número de eventos nos quais o par μ+μ é produzido) deveria ser muito menor que 1/10. Os resultados obtidos mostraram que, nesta faixa de energia, R é da ordem de 2.

Esses resultados devem ser qualitativamente compreendidos, dizendo-se que o fóton virtual não produz hadrons (que possuem extensão espacial), mas pares de quark-antiquark, os quais, sendo puntiformes, comportam-se como pares de muons e sucessivamente fragmentam-se nos hadrons observados. Todavia, essa disposição não concorda quantitativamente com os dados experimentais porque os pares de quarks que podem ser criados possuem cargas elétricas de 2/3, 1/3 e 1/3 da carga de um muon. Uma vez que a probabilidade de produção é proporcional ao quadrado da carga, a razão R é esperada ser igual a (2/3)2 + (1/3)2 + (1/3)2 = 2/3, ao invés do valor 2 observado. Essa contradição seria muito embaraçosa para a interpretação do quark, não fosse um novo conceito introduzido em 1964 por Oscar Greenberg21. Sobre o novo conceito ele escreveu: “A nova propriedade é chamada color, embora nada tenha a ver com visão ou cor dos objetos no mundo macroscópico; neste contexto, color é meramente um rótulo para uma propriedade que expande o conjunto original dos quarks de 3 para 9. Cada quark do tripleto original pode aparecer em uma das três cores , ditas vermelha, amarela ou azul. Todas as versões da teoria do color assumem que nos barions conhecidos, as três cores dos quarks estão igualmente representadas; como resultado, a partícula não exibe nenhuma cor. Similarmente, os mesons são feitos de iguais proporções de pares quark-antiquark vermelho, amarelo e azul, e são também incolores.”

 

Amaldi, U. – Particle Accelerators and Scientific Culture – CERN-79-06, Experimental Physics Division, July, 12 1979 – Genova – Italy.

Uma Técnica para “Fusão do Vácuo” – Parte 1

Uma Técnica para “Fusão do Vácuo” – Parte 3

Uma Técnica para “Fusão do Vácuo” – Parte 4

Avatar de muccamargo

Por muccamargo

Físico, Mestre em Tecnologia Nuclear USP/SP-Brasil, Consultor de Geoprocessamento, Estudioso do Budismo desde 1987.

4 comments

  1. QUEBRA DA SIMETRIA DE CARGA E DA SIMETRIA DA PARIDADE.

    O que se acredita ser uma quebra de simetria entre a matéria e a antimatéria e tudo que foi dito para explicar não está dentro do campo da realidade, pois, foi imaginado em um Padrão de núcleo atômico não real. A física Quântica criou a Teoria Eletrofraca, promovendo um grande equívoco, que foi justamente quebrar, o que na verdade não foi quebrado. Assim, esta Teoria criou uma realidade fictícia, e mesmo explicando alguns fenômenos, deixou o Modelo Nuclear, sem referência entre o que acontece no mundo macroscópico e o mundo microscópico.

    Breve histórico:
     O Próton tinha acabado de ser descoberto com carga positiva de + 1, e foi considerado partícula elementar, então, toda análise atômica se baseou na premissa deste próton ser uma partícula fundamental, o que não é real, pois, este próton é um aglomerado de partículas elementares, o que não foi considerado na época. Na mesma época, descobriu-se o Nêutron, de carga nula, considerado partícula elementar e que também é um aglomerado de partículas elementares.
     Um experimento executado na época do descobrimento do próton e do nêutron provou matematicamente que, não era possível, ter elétrons girando ao redor do próton no núcleo, pois, teria que ter uma força imensa, o que seria bastante improvável.
     Nesta época, não foi levado em consideração à existência de elétrons e posítrons na formação do próton e do nêutron.
     Assim, o elétron de carga negativa, não estaria no núcleo e somente na eletrosfera, Para explicar os decaimentos Beta(-) e Beta (+) e a emissão de neutrinos deste núcleo, foi formulada a teoria eletrofraca, que tenta explicar, por meio de bózons de calibre, o que de fato acontecia nestas desintegrações, mas para validar o modelo nuclear teria que está acontecendo, no mundo microscópico, a quebra de algumas simetrias ( como a da paridade e a de carga), que não acontece no mundo macroscópico.
     Foi pensado que seria impossível vir do núcleo atômico, uma carga negativa, no caso da desintegração beta (-), pois este núcleo sendo positivo, como um elétron poderia sair deste núcleo. Assim, a teoria eletrofraca admite a quebra de simetria no mundo atômico, a quebra da simetria de carga.
     Esta teoria, mesmo aceita, não conseguia unificar mundo microscópico com o mundo macroscópico, ou seja, não era válida, ao mesmo tempo para ambos.
     Este fato demonstra que esta teoria estaria equivocada e muito provavelmente teria que ser alterada para que se estabelecesse como o núcleo atômico é realmente formado e se ter somente uma lei universal para o mundo microscópio e o macroscópico.
     Os produtos dos decaimentos foram observados e cada uma destas partículas, que saía do núcleo, foram consideradas, partículas presentes no núcleo e elementares na formação do núcleo atômico, quais sejam, o elétron, o posítron, o neutrino e o antineutrino e assim foi montado o novo modelo atômico, e este mesmo modelo, á medida que foi tendo consistência, serviu para através dos resultados, demonstrar o que ocorria, sendo aprimorado e confirmado.

     Tem-se que considerar, que apesar do que será proposto, para o mundo microscópico do átomo, a formação do modelo atômico ocorreu em condições de elevadíssimas forças, gravitacionais e térmicas, no interior de estrelas, e que provavelmente esteja ocorrendo formação de núcleos, átomos, desintegrações, radiações, em demais eventos semelhantes.

     Não foi formulado primeiramente o modelo nuclear, mas a partir do que ocorria nos processos de desintegração nuclear, e por acreditar que, na simplicidade das explicações científicas, que conhecemos os maiores segredos do universo, foi percebido que o modelo nuclear teria que ser proposto com o que se tinha: uma partícula negativa (o elétron), uma partícula positiva (o posítron) e partículas neutras (neutrinos e antineutrinos).

     Como o elétron possui a mesma massa do posítron, apenas de cargas contrárias, percebe-se que o posítron deveria ser conjuntamente com o elétron uma das partículas precursoras dos átomos, e que, pela análise das diversas desintegrações nucleares, o neutrino e o antineutrino, também seriam partículas elementares, e também, entrariam na composição de todos os demais elementos.

     Mas surgiu um problema, pois, quando em contato a matéria e a antimatéria ocorre o processo de “aniquilação”, e assim, ficou difícil imaginar que a união, entre elétrons e posítrons, estaria na formação dos prótons e dos nêutrons. Mais difícil ainda, imaginar que a união do pósitron e do elétron produziria como resultado todas as radiações eletromagnéticas.

    O NOVO MODELO NUCLEAR

     Analisando parte da teoria de Higgs, que considera que alguma partícula massiva daria massa à energia e que, quando um posítron surge, logo ele se interage com um elétron produzindo um raio de radiação eletromagnética de 0,511 MeV de energia e um outro raio de 0,511 MeV de energia, de sentidos contrários, sendo que este último raio, na verdade são 02 raios de 0,255 MeV cada, porém diferente da radiação eletromagnética que não possui massa, estes 02 raios são massivos, representado pelo neutrino e antineutrino carregados de energia.

    Esquematização das energias magnéticas (negativa e positiva) e seus campos de massa produzidos pelos neutrinos e antineutrinos

     Foi montado um Modelo Nuclear baseado nesta premissa e neste evento chamado de “aniquilação de um posítron e um elétron”, e pelo fato que, não é somente o núcleo atômico que possui massa, pois o elétron também possui massa e que este mesmo elétron tem uma “leve interação” com o neutrino, então, este neutrino seria o responsável em criar um campo de massa ao elétron, e que por analogia, o antineutrino criaria um campo de massa ao posítron, e que, nas uniões elétrons – posítrons na formação do próton e do nêutron, teria que ter a interações dos neutrinos e dos anti-neutrinos criando campos de massa aos elétrons e posítrons destes aglomerados, e que, para superar o problema da “aniquilação”, esta união teria que ocorrer sobre elevadas forças, o que realmente ocorre no interior das Estrelas . Então, estas forças fizeram com que a matéria e a antimatéria ficassem agrupadas, sem que se aniquilassem quando estáveis, pela força de união e a quantidade de massa nuclear.
     Essas forças levaram o elétron e o posítron, a ficarem contidos, de modo a não se chocarem, mas se ocorrer um aumento da massa nuclear, ocorrerá desequilíbrio de forças no núcleo, com diminuição da força magnética de união (força forte) e a transformação da matéria em energia ocorrerá para restabelecer este equilíbrio. Este processo de equilibrar o núcleo ocorre por “aniquilações” entre elétrons e posítrons, com formação de radiação gama, e dependendo do grau de instabilidade, pode ocorrer conjugado a estas aniquilações, a saída do núcleo, de elétrons, posítrons, partículas alfa, Prótons, nêutrons, neutrinos, antineutrinos, que saem do núcleo em forma de raios: gama, beta (+), beta (-), alfa, emissão de nêutrons, radiação protônica, neutrinos e antineutrinos, carregados ou não de energia, como pode ocorrer, também, a captura de elétrons e o desencadeamento de vários eventos, já citados, a partir desta captura.
    A força de união entre os elétrons e posítrons é de natureza magnética elementar, no sentido da busca do elementar negativo pelo elementar positivo, e vice versa. Esta união magnética elementar é muito grande, pois, o núcleo em relação a eletrosfera é muito diminuto e mesmo com uma distância muito grande deste núcleo, a atração de 01 posítron a mais no próton, exerce bastante força, em relação ao elétron, que circula o núcleo atômico em busca do elementar positivo internalizado no próton e este magnetismo duplo entre posítron a mais dos prótons e elétrons da eletrosfera provocam o giro do elétron ao redor do próton e o giro ao longo do seu eixo, já que pelo modelo proposto o elétron é formado por 02 porções de energia magnética lhe dando uma forma não esférica, mas com o giro apresenta-se circular. Os spins dos elétrons são definidos pelo resultado das forças magnéticas deste núcleo (posítrons a mais nos prótons) e suas interações magnéticas com o magnetismo dos outros elétrons.
    Também, na formação do próton e do nêutron esta força forte magnética exerce grande união entre os posítrons e elétrons unidos no núcleo atômico. Esta força de união entre os elétrons e os posítrons é característica para cada elemento químico, já que à medida que aumenta a massa nuclear, esta força fica diminuída em relação aos elétrons e posítrons, pois, tem que haver uma reorganização dos vetores desta força magnética de união, para as ligações entre os prótons e nêutrons, quando há aumento da massa nuclear, diminuindo a força magnética de união.
     Como a massa de um Próton é de aproximadamente 1836 vezes a massa do elétron, e como neste modelo teremos, além da aproximação, um número elevado de neutrinos e antineutrinos, que possuem uma massa mínima, e estão somados à massa do elétron e do posítron, considerei um modelo que teria um Próton com 1835 partículas carregadas (918 Pósitrons + 917 Elétrons) mais 1835 partículas neutras que dão massa às partículas carregadas (918 antineutrinos+ 917 neutrinos).
     É de se observar que, este posítron a mais no próton, dá a positividade magnética a todo aglomerado – Próton e que a mesma quantidade de posítrons e elétrons no aglomerado Nêutron, o deixa magneticamente estabilizado.
     Para este novo modelo atômico, as partículas fundamentais seriam: o elétron, o posítron, o neutrino do elétron e o antineutrino do posítron.
     O elétron e o posítron são partículas formadas por uma quantidade dual de energia magnética negativa e positiva, respectivamente, com a atuação do neutrino dando o campo de massa ao elétron e o antineutrino produzindo o campo de massa ao posítron.
    Como demonstrado na esquematização das partículas fundamentais, observa-se que tem apenas um tipo de neutrino e antineutrino, pois o neutrino e antineutrino do muón são apenas o neutrino do elétron e o antineutrinos do posítron carregados com energia magnética elementar, e também que, o elétron é formada por 02 energias magnéticas elementares negativas (pólo negativo), pois, cada neutrino (do elétron) possui capacidade para criar um campo de massa máximo para 02 energias magnéticas elementares.
    O posítron, também é formada por 02 energias magnéticas elementares positivas (pólo positivo), pois, cada antineutrino (do posítron) possui capacidade para criar um campo de massa máximo para 02 energias magnéticas elementares.
    O que faz com que, o neutrino e antineutrino do muón sejam considerados diferentes do neutrino eletrônico e antineutrino positrônico, é a característica do neutrino e antineutrino produzirem, por vibrações, campos de massa à energia magnética que circulam.

    Esquematização das características de dualidade do Elétron e do Posítron, pois, são formados, com 02 energias magnéticas elementares, que são intercambiáveis nos processos de interações destas partículas, tanto entre elas, como entre elas e as radiações eletromagnéticas, que será explanado, quando forem explicadas.

    ESQUEMATIZAÇÃO DA DUALIDADE DO ELÉTRON E POSÍTRON

    NOVO MODELO NUCLEAR
    No novo Modelo Nuclear, ocorre união em força forte (de origem magnética elementar) entre os pósitrons e os elétrons, o que foi possível em ambiente estrelar, pois, em condições normais, ocorreria o processo de “aniquilação“ da matéria. Ocorreu, então, a formação do Próton, e a partir da formação do próton, todos elementos químicos conhecidos até o momento foram formados.
    Outro fato a considerar, é que o número de Pósitrons e Elétrons foram deduzidos da massa do Próton do hidrogênio, em relação ao elétron e como esta massa é uma aproximação e que pelo que é proposto, como os neutrinos e antineutrinos que produzem o campo de massa aos Posítrons e Elétrons, suas massas, apesar de muito pequenas, estão somadas aos mesmos, por isso foi considerado o número de 917 elétrons + 918 posítrons e por seguinte 917 neutrinos e 918 antineutrinos.

    “Para o Modelo Nuclear proposto, o que é crucial, é que o número de Positrons no Próton seja superior em 1 em relação ao número de Elétrons, pois, a cada elevação de massa atômica dos elementos químicos, os prótons e nêutrons terão em suas formações menor número de posítrons e elétrons, devido à transformação de matéria em energia (Defeito de massa) para a formação de cada elemento químico com massa mais elevada”.

     Considerando um núcleo de Hidrogênio que possui um Próton no núcleo, o modelo Proposto é (esquematização linear, mas o conglomerado próton possui dimensão espacial).

    Observa-se que todas as cargas magnéticas dos Elétrons foram anuladas, restando apenas um posítron a mais, fazendo com que o aglomerado de partículas fundamentais, chamado de Próton, seja considerado de carga positiva, porém a atração do elétron pelo próton é uma atração magnética recíproca do elétron e do posítron a mais do próton, e não atração elétrica, pois a eletricidade se forma quando o elétron gira (em torno do seu eixo) ou em torno do núcleo.
    Voltando ao Elemento químico Hidrogênio, nota-se que para estabilizar a positividade magnética do posítron a mais, gira 1 elétron na eletrosfera do Hidrogênio estabilizando o átomo em carga magnética.
    Considerando que o número de elétrons e Positrons no Hidrogênio é: (elétron = 917 + 1 da eletrosfera = 918 / posítrons = 918) e de números iguais de Neutrinos e anti-neutrinos ( Vê- = 917 + 1 do elétron da eletrosfera = 918 / Vê+ = 918). Nos outros elementos químicos esta igualdade permanece, mesmo não sendo o mesmo número de posítrons e elétrons do Hidrogênio, porque a cada fusão nuclear para produção de um outro elemento com número atômico maior, há a transformação de aproximadamente 0,71% desta matéria em energia. Assim não houve a quebra da Simetria de carga nem a quebra da simetria da paridade (entre a Matéria e da Anti-matéria).
    No universo tudo é formado de matéria e antimatéria em quantidades exatamente iguais. Assim não houve a sucumbência da antimatéria e sim ela é 50% do hoje chamamos de somente matéria.
    Luiz carlos de Almeida luiz1611@hotmail.com

  2. Prezado Luiz Carlos de Almeida.

    Li atentamente o seu comentário. Só tenho a agradecer a colaboração. Muito obrigado! Pergunto se a matéria colocada aqui por você está na WEB. Caso esteja, pediria a você mandar o link (da página) para que eu possa dar mais visibilidade à sua colaboração. Neste caso, eu colocaria o link no próprio post.

    Concordo em gênero, número e grau que não houve sucumbência da antimateria. Agora, na origem de tudo isso havia um campo. Concorda? E esse universo conhecido é constituído de “coisa fora do lugar”. Concorda? Estes são alguns dos pontos onde gostaria de chegar. Dar um nome para esse Campo Primordial e que tal Campo é parte integrante da realidade física observável.

    Muito obrigado.

    Grande abraço.

    Marcos Ubirajara.

    1. Prezado Marcos Ubirajara, em breve enviarei a você o link da página, pois depois de pronta me ocorreram vários aprimoramentos e irei reificá-la. Muito obrigado. UM grande abraço.

  3. Olá Luiz Carlos!
    Aprimoramentos são sempre necessários e muito me alegra que você os tenha feito. Isto significa que, antes do aprimoramento daquilo que produzimos (o trabalho em si), vem o aprimoramento das nossas idéias, aquilo que pensamos. Ai reside a virtude de um pensador: transigir, mudar de idéia, aprimorar e tudo mais.
    Aguardo a sua contribuição.
    Muito obrigado!
    Abraço!

Deixar mensagem para luiz carlos de Almeida Cancelar resposta