“É difícil nascer como humano. Isto pode ser comparado ao desabrochar da flor de Udumbara. Mas agora o alcancei [isto é, o estado de um ser humano]. É difícil encontrar o Tathagata, mas agora o encontrei. É difícil ver e ouvir o tesouro prístino do Dharma, mas agora o ouvi. Isto é como acontecer de uma tartaruga cega encontrar um buraco num pedaço de madeira flutuante. A vida é muito mais breve e fugaz do que a água corrente de um córrego da montanha. Vive-se hoje, mas não se pode ter a certeza do amanhã. Como alguém pode abandonar o seu pensamento por aquilo que está errado? O auge da vida se esvai tão rapidamente quanto um cavalo galopante. Como pode alguém depender [do que é transitório] e ser arrogante? É como a situação onde um demônio senta-se à espera da realização das ações erradas por um humano. É o mesmo com os demônios dos quatro grandes elementos. Eles sempre vêm e procuram por alguma falha de alguém. Como pode alguém oferecer oportunidade para as más sensações?”
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Conteúdo deste Capítulo:
Os Descaminhos dos Sentidos
A Sabedoria da Mente Desperta
Os Incessantes Sofrimentos da Vida e da Morte
A Parábola do Pote de Óleo
O Encanto Maravilhoso do Grande Nirvana
Meu Verdadeiro Discípulo
A Conduta de um Sábio
O Eterno Buda Shakyamuni
O Ego do Bodhisattva
Elefantes e Amigos
As Três Más Percepções
A Percepção do Bodhisattva
A Tartaruga Cega e o Tronco Flutuante