Nesse dia 23/12/2011, às 05:00 hs, meu irmão Guarani, falecido em 13/12/2011, conversou longamente comigo. Com uma voz límpida e tranquila, saudou-me dizendo: “Olá, Marcos! Tudo bem”? “Guara!”, disse eu. “Eu mesmo. Você viu aquilo lá?”, disse ele. “Mas, Guara…”, interpelei. “Estou vivo, Marcos. Aquilo lá não era eu”. E prosseguiu perguntando pelas pessoas enquanto eu apressava meus passos para levar as boas novas.
A história, da qual não me lembro mais dos muitos detalhes, é que alguém, uma pessoa vil, estava no ‘lugar dele’. E isso foi tramado para fazer certas coisas acontecerem. Caminhando apressadamente, ao me aproximar de uma grande árvore, sob ela, o sinal foi interrompido e não mais se restabeleceu. Como Budista que sou, entendi tudo. E gostaria de transmitir aos familiares e amigos essa mensagem de paz e tranquilidade que ele me passou: “Estou vivo, Marcos! Aquilo lá não era eu”.
Marcos Ubirajara.
Em 23/12/2011.