O desjejum não era um afazer ocasional para o Buda como o é para as pessoas indolentes que dormem até a hora de comer, e então levantam-se e esperam por alguém que prepare a refeição e lhes sirva. Muito embora o Buda tenha alcançado o Estado de Buda com suas penetrações espirituais e funções maravilhosas, no desjejum ele ainda vestia seu robe e pegava sua tigela de donativos. A tigela refere-se à palavra do Sânscrito patra, a qual traduz-se como “vaso de tamanho apropriado”, implicando que essa tigela comportará o suficiente para satisfazer as nercessidades de alguém. Ao Buda Shakyamuni foi dada a tigela pelos Quatro Reis Celestes que manifestaram-se em pessoa para presenteá-lo.
Ele pegava a sua tigela e entrava na grande cidade de Sravasti para mendigar por comida. Os membros da sangha mendigavam por comida no sentido de conceder aos seres viventes uma oportunidade para plantar sementes nos campos de prosperidade. Em razão de os seres viventes nada saberem sobre ir para diante dos Três Tesouros para plantar bênçãos, os membros da sangha iam até os seres viventes entrando nas cidades e mendigando de porta em porta, nem desprezando os pobres para mendigar com os ricos, e nem desprezando os ricos para mendigar com os pobres, ao contrário de Subhuti que mendigava exclusivamente com os ricos.