“Naquela ocasião, ORROZ, ocorreu o primeiro fato relevante para a remoção do entulho autoritário que você deixou às suas costas. Por que dizemos entulho? Porque é produto da desconstrução, da demolição de uma teia de intrigas já qualificada aqui como uma farsa. Aquela montanha atrás de si, ORROZ, e que lhe protegeu após dobrar o cabo das tormentas, começa a ruir, e os oito ventos[1] voltarão a soprar. Aquele do declínio soprará de leste para oeste, em oposição à sua caminhada; o da desventura soprará de norte para sul, podendo traduzir-se em depressão; o da calúnia soprará de fora para dentro, em todas as direções; e o do sofrimento, de dentro para fora, também em todas as direções. Em pouco tempo, a máscara daquele cavaleiro audaz também cairá. Seus pares promoverão a mitigação dos efeitos danosos da sua passagem por ali, em tempos de carnaval”.
[1] Oito ventos: prosperidade, declínio, honra, desgraça, elogio, calúnia, felicidade e sofrimento.