Oh, Orroz! Você me indaga por que tudo isto?
Digo-lhe que é porque você perdeu a compostura devida a um magistrado, em primeiro lugar. Ato contínuo, perdeu a compostura devida a um humano, seja da alta ou da mais baixa casta, ao despojar sua alma pelo poder mundano.
Aqui, Orroz, neste Tribunal da Equanimidade, este é um crime de grau superlativo, que reclassifica todos os demais crimes possíveis como meros meios expedientes de um serviçal do Reino Obscuro; e isto já está estampado em suas “caras e bocas”, em sua postura insolente ao tomar assento na Casa do Povo daquele país distante, que fica a oeste daqui, e que se chama Ingratidão.
Basta, Orroz!
“Aquela gente aprenderá a ficar de pé, ironicamente por causa de ti”.
Por que as aspas? Porque essa é a sua sentença!
