Kumarajiva foi o filho de Kumarayana, o qual recusou-se a herdar a alta posição do seu pai no sentido de deixar a vida familiar e cultivar a Via. Durante suas viagens como um mendicante, Kumarayana foi recebido pelo Rei de Kucha, um pequeno reinado da India central, que o convidou a ser Mestre Nacional em seu reino. Mais tarde, através de um decreto imperial, Kumarayana foi forçado a se casar com a filha do Rei, chamada Jiva. Enquanto ela carregava seu filho Kumarajiva, a sua sabedoria e poder de aprendizado cresceram notavelmente, um fenômeno que também ocorrera enquanto Shariputra estava no útero de sua mãe.
Mais tarde, a mãe de Kumarajiva quis deixar a vida familiar. Finalmente, após um período de jejum, ela obteve a permissão de seu relutante marido que, embora anteriormente um monge, havia então adquirido um forte apego à sua bela esposa. Após Jiva tornar-se uma monja, ela rapidamente se certificou para a primeira fruição do Arhatship.
O nome do Sânscrito Kumarajiva significa “jovem maduro”, porque mesmo ainda jovem ele possuía a conduta virtuosa de um idoso. Em um dia ele era capaz de memorizar mais de trinta e seis mil palavras. Em dois dias ele era capaz de recitar o Sutra Flor do Dharma inteiro de memória. Aos sete anos Kumarajiva deixou o lar. Um dia, enquanto visitava um templo em Kashgar na companhia de sua mãe, ele pegou um incensário enorme que estava sobre um dos altares e o colocou sobre sua cabeça como um oferecimento aos Budas. Após assim proceder, ele pensou: “Isto é muito pesado para eu sustentar”, e essa conscientização, ou discriminação, o tornou incapaz de segurar o incensário, de tal forma que ele teve que apelar para sua mãe para ajudá-lo. A partir dessa experiência, ele chegou à súbita e completa compreensão de que todas as coisas são unicamente produtos da mente.
Durante a Dinastia Fu Chin na China, um astrólogo previu que um grande sábio adviria. O Imperador Fu Jyan reconheceu que o sábio era Kumarajiva, e enviou um numeroso exército comandado pelo General Lyu Gwang para escoltar o Mestre do Dharma para a China. O Rei de Kucha, ignorando o conselho de Kumarajiva de que as tropas em avanço não eram beligerantes, combateu a “invasão”. Na batalha que se seguiu, o Rei de Kucha foi morto e seu exército derrotado. Muitas mudanças políticas se sucederam, as quais retardaram a chegada de Kumarajiva à China até a Dinastia Yau Chin. Kumarajiva estabeleceu um centro de tradução em Chang An, a cidade capital, onde ele traduziu mais de trezentos volumes dos textos dos sutras, em meio aos quais o Sutra Vajra Prajna Paramita, volume 577 do Grande Sutra Prajna.
Gostaria de saber se foi feito um filme da sua história. Se sim, qual o nome. Por favor.
Boa tarde, Jakeline! Não sei nada a respeito, nem mesmo se sua história maravilhosa fez parte de algum outro documentário. Que pena, né? Quem sabe alguma outra pessoa possa trazer essa contribuição aqui. Eu ficaria imensamente grato!