“Oh bom homem! Se uma pessoa indaga: ‘Existe o fruto na semente ou não?’ Responda definitivamente: ‘está’ ou ‘não-está’. Por quê? Sem a semente, não podemos obter o fruto. Portanto, dizemos ‘está’. A semente ainda não germinou. Portanto, ‘não-está’. Por essa razão dizemos ‘está’ ou ‘não-está’.
Por quê? Embora exista a diferença do tempo, o corpo é um. O mesmo é o caso com a Natureza de Buda dos seres. ‘Se alguém diz que no ser existe uma Natureza de Buda separada, isto não é assim. Por quê? Porque o ser é a Natureza de Buda, e a Natureza de Buda é o ser. Através da diferença no tempo, temos a diferença do Puro e o não-Puro’.
Oh bom homem! Se uma pessoa indaga: ‘Essa semente pode definitivamente evocar o fruto, ou pode esse fruto realmente evocar a semente?’ Responda definitivamente: ‘Pode evocar ou não’.”
Leia Mais no Sutra do Nirvana, Capítulo 41 – Sobre o Bodhisattva Kashyapa 2.

Estou meio sumido, mas “cá” estou eu novamente!
Desta vez quero manifestar meus sinceros agradecimentos ao nosso benfeitor: Sr. Marcos Ubirajara de Carvalho e Camargo por nos doar sua grande tradução do SUTRA DO NIRVANA em português. Graças a este homem de grande capacidade, nós brasileiros que não entendemos muito o inglês, podemos ler o Grande Sutra do Nirvana em português. Este bem, que o Sr. Marcos nos proporciona é naturalmente impossível de se medir. Mas é graças a Homens como ele, nosso irmão de pátria, que nosso Brasil caminha para a independência literária dos sábios asiáticos. Por mim pelo meu povo…Muito Obrigado!
Respeitosamente,
Abade Mattuzalem,
Templo Bassai-Ji
Prezado Abade Mattuzalem Lopes Cançado,
Bom dia!
Muito me alegra vê-lo “por aqui” novamente. Mas, essa aparente ausência/presença, diz respeito apenas ao “Aspecto Temporal” das coisas, não é? Esse “Aspecto Temporal” às vezes nos faz sofrer, às vezes alegrar. Todavia, nisto está a nossa Verdadeira Natureza de Buda.
Quanto aos esforços empreendidos para traduzir os Ditos Dourados do Buda, não há de quê! Pois, sinto imensa gratidão por servir a todos os seres, em retribuição aos débitos de gratidão que vêm do remoto passado.
O senhor, certamente, será capaz de ler esse Sutra Mahayana do Grande Nirvana, sem sequer perceber os erros que eventualmente eu possa ter cometido na sua tradução. Por quê? Porque o senhor já o conhece, exatamente devido às relações causais dos meus débitos de gratidão do passado e do nosso encontro nesta vida.
Eu é que agradeço suas gentis palavras.
Reverentemente,
Marcos Ubirajara.