Essas pessoas perceberam o vazio das pessoas e assim não possuem a marca do eu, dos outros, dos seres viventes ou da vida. Não possuir eu significa ver o eu como vazio. Não possuir marca dos outros significa ver as pessoas como vazio. Sendo ambos vazios, o eu e as pessoas, os seres viventes também são vazios. Naturalmente, quando os seres viventes tornam-se vazios, então não há marca de uma vida, que se refere à busca contínua pela imortalidade bem como à busca contínua de todas as coisas que se ama e não se pode ver através delas.
Ao perceber a vacuidade das pessoas deve-se também perceber a vacuidade dos dharmas (fenômenos), bem como abandonar a marca da não-existência dos dharmas (fenômenos). Quando não há qualquer dharma correto ou incorreto, chega-se à substância básica dos dharmas.
Se os corações daqueles seres viventes apegam-se às marcas, se eles se atêm à marca das pessoas, eles ainda agarram-se às quatro marcas e não obtêm a libertação. Eles não demoliram todas as coisas genuinamente. Se eles apegam-se à marca dos dharmas (fenômenos), eles ainda estão atados às quatro marcas; se apegam-se à marca da não-existência dos dharmas, eles também estão atados às quatro marcas, porque eles não vêem através delas e lhes destrói. Eles ainda não perceberam a vacuidade das pessoas, dos dharmas e a vacuidade de si próprios.