“Assim, desde que atingi o Estado de Buda num muito remoto passado, a duração da minha vida foi de Asamkhyas de kalpas, eterna e nunca se exauriu. Bons homens, a duração de vida que adquiri quando originalmente pratiquei a Via do Bodhisattva ainda não se exauriu, e é o dobro daquele número acima”.
“Como agora proclamo que estou prestes a entrar em extinção, realmente não estou passando à extinção. O Tathagata usa esta passagem apenas como um meio hábil para ensinar e converter os seres viventes”.
“Por que razão? Se o Buda permanecesse no mundo um longo tempo, aqueles de escassas virtudes que não plantam boas raízes, que são pobres e humildes, que cobiçam os objetos dos cinco desejos e que estão presos na malha das ilusões e das visões distorcidas, vendo o Tathagata constantemente presente e nunca se extinguindo, tornar-se-iam arrogantes, preguiçosos e irreverentes. Eles não considerariam o quão difícil é encontrá-lo, nem seriam respeitosos e reverentes em seus pensamentos”.
Buda Shakyamuni sobre a eternidade da vida do Buda no Capítulo XVI – A Duração da Vida do Tathagata.