“Desde quando atingi o Estado de Buda, os kalpas, que então se passaram, são em número de ilimitadas centenas de milhares de miríades de kotis de Asamkhyas. Desde então, eu tenho pregado a Lei para ensinar e converter incontáveis milhões de seres viventes, tal que eles possam entrar na Via do Buda. Através desses ilimitados kalpas, no sentido de salvar seres viventes, expedientemente manifesto o Nirvana. Mas, na verdade, eu nunca passo à extinção. Eu permaneço aqui, sempre pregando a Lei. Eu sempre estou exatamente aqui e, usando o poder das penetrações espirituais, faço com que os seres viventes em sua embriaguez, embora próximos a mim, não me vejam.
Mais adiante …
Mas, para os seres viventes, embriagados como estão, eu prego sobre a extinção, embora de fato aqui permaneça. De outra forma, se constantemente me vissem, tornar-se-iam crescentemente arrogantes e preguiçosos. Teimosos e apegados aos cinco desejos, cairiam nos maus caminhos. Estou sempre ciente do que fazem os seres viventes. Aqueles que praticam a Via e aqueles que não praticam. Eu prego várias Doutrinas em seu benefício, para salvá-los da maneira apropriada. Medito constantemente: ‘Como posso levar os seres viventes a adentrar a Via Insuperável e, rapidamente, adquirir o corpo de um Buda’? ”
Buda Shakyamuni sobre a eternidade da vida do Buda em versos no Capítulo XVI – A Duração da Vida do Tathagata.