VI.1 – A Dinâmica do Universo de Defeitos em Cristais
Parte 9 – A Dedução de uma Média Geral para as Concentrações de Defeitos
A essa altura, a escolha do volume V da amostra vem na frente. Logicamente, se ele é pequeno, a variação da concentração média dentro de S variará enormemente de uma configuração para outra. De fato, nesta situação, algumas configurações nem mesmo seriam permissíveis dentro de S. Por outro lado, se V é suficientemente grande, então cada defeito já sentirá muitas regiões diferentes, onde um ou outro tipo de sorvedouro está espacialmente isolado, onde está localmente associado com outros, e assim por diante. Isto tem a seguinte conseqüência. Suponha-se que definamos a probabilidade de uma configuração particular de sorvedouro como P(…r1L;…r2L;…r3L;…rNLL), onde somente as posições rlL de NL sorvedouros do tipo L são enumeradas. As posições restantes devem ser entendidas pela seqüência de pontos dentro do argumento. Assim, a média geral de <CV>, por exemplo, será dada por
<Cv> |
= |
∫ |
<Cv> |
P(…r1L;…r2L;…r3L;…rNLL) |
Π L,l |
drlL |
(109) |
então, a conseqüência do argumento dado acima é a expectativa de que
<Cv> |
≈ |
<Cv> |
(110) |
se o volume V da amostra é suficientemente grande.
Similarmente, devemos esperar que
∫ |
<Ci><Cv> |
P(…r1L;…r2L;…r3L;…rNLL) |
Π L,l |
drlL |
≈ |
<Ci><Cv> |
(111) |
Assim, na formação da média geral da equação (108 ) (isto é, multiplicando por P e integrando sobre rlL), a única questão crucial remanescente é a avaliação de
∫ |
k2LV< Cv> |
P(…r1L;…r2L;…r3L;…rNLL) |
Π L,l |
drlL |
(112) |
e a integral análoga de KLV. Mas, em virtude de (110), a expressão (112) é também, aproximadamente, k2LV<Cv>, onde
k2LV |
= |
∫ |
k2LV |
P(…r1L;…r2L;…r3L;…rNLL) |
Π L,l |
drlL |
(113) |
enquanto que, da equação (103)
k2LV |
= |
NLk2Ll,V |
(114) |
porque a média para cada sorvedouro do mesmo tipo deve ser a mesma.
Similarmente, segue que
KLV |
= |
NLKLl,V |
(115) |
Portanto, basta-nos somente conhecer a média geral de um sorvedouro de cada tipo. Além disso, tomaremos a média geral da equação (98 ) e usaremos as equações (114) e (115) para achar
k2LV |
= |
[ |
(NL/VM) |
JVLl |
+ |
KLV |
] |
/ |
DV<Cv> |
(116) |
onde JVLl é a média geral de JVLl. Assim, nós não só podemos identificar os termos produzidos pela média geral aqui, mas também, em virtude da equação (116), compreender como eles são calculados.
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