Menciona-se que o Buda esteve várias vezes em Nalanda. Quando ele visitava Nalanda, normalmente ele ficava no bosque das mangueiras de Pāvārika (a literatura Pali conta que o Principe Pavarika construíu um pequeno lugar no bosque das mangueiras e, em seguida, doou-o ao Buda), ocasião em que ele mantinha discussões com Upāli-Gahapati (convertido pelo Buda através dos seus poderes transcendentais), Dīghatapassī (também um monge jainista), com Kevatta, e também várias conversas com Asibandhakaputta (um venerável senhor de então, diz-se que era um chefe tribal).
O Buddha visitou Nalanda durante sua última turnê através Magadha, e foi lá que Shariputra emitiu o seu “rugido do leão”, afirmando a sua fé no Buda, pouco antes de sua morte. A estrada de Rājagaha (Rajagriha) a Nalanda passava por Ambalatthikā, e de Nalanda ela seguia para Pātaligāma. Entre Rājagaha e Nalanda ficava situada Bahuputta cetiya, um santuário nas proximidades de Vesāli, ao norte daquela cidade.
De acordo com o Sutra Kevatta (ou Kevaddha), na época de Buda, Nalanda já era uma cidade próspera e influente, densamente povoada, porém, foi só mais tarde que veio a tornar-se o centro de aprendizagem que a tornaria famosa depois. Existe um registro no Samyutta Nikaya (uma das cinco divisões do Sutra Pitaka), de que a cidade teria sido vítima de uma grave fome durante o tempo de Buda. Shariputra, discípulo braço direito do Buda, nasceu e morreu em Nalanda.

Torre de Shariputra em Nalanda.

Outra vista da Torre de Shariputra em Nalanda.
Fonte: Wikipedia, a enciclopedia livre.
