“Oh bom homem! A pessoa sábia pensa profundamente sobre o mundo. Ela vê: ‘Ele não é um lugar para se refugiar, para adquirir Emancipação, quietude, amor, não é a outra margem, e nada tem do Eterno, Êxtase, do Eu, e do Puro. Se eu procurar o mundo avidamente, como posso afastar-me dele? Isto é como com um homem que, abominando a escuridão, busca a luz e, no entanto, volta novamente para a escuridão. A escuridão é o mundo; a luz é o Supramundano. Se eu aderir ao mundo, mergulharei na escuridão e me afastarei da luz. Escuridão é ignorância, e luz é o Brilho da Sabedoria. A causa do Brilho da Sabedoria é a imagem onde não se sente qualquer expectativa de deleitar-se nas coisas mundanas. Toda a cobiça nada mais é que o laço da impureza. Agora buscarei avidamente a luz da Sabedoria, e não o mundo’. A pessoa sábia medita assim. Essa é a imagem onde não se busca (nada) para si.”
Leia Mais no Sutra do Nirvana, Capítulo 44 – Sobre o Bodhisattva Kashyapa 5.

