A cada dia o número de discípulos aumentava, e logo o mestre tinha sessenta monges prontos para propagar a sabedoria. Ele disse-lhes:
“Oh discípulos! Estou liberto de todas as obrigações, humanas e divinas. E vocês, também, agora estão livres. Tomem o seu caminho, oh discípulos, sigam, por piedade do mundo, para a felicidade do mundo, sigam. É para vocês que Deuses e humanos deverão o seu bem-estar e a sua alegria. Ponham-se na estrada, sozinhos. E ensinem, oh discípulos, ensinem a gloriosa lei, a lei gloriosa no início, gloriosa no meio e gloriosa no fim; ensinem o espírito da lei; ensinem a letra da lei; para todos que ouçam, proclamem a vida perfeita (correta), (a vida) pura, (a vida) santa. Há alguns que não estão cegados pelo pó da terra, mas não encontrarão salvação se não ouvirem a lei em proclamação. Assim, sigam, oh discípulos, vão e ensinem-lhes a lei.”
Os discípulos espalharam-se, e o Bem-Aventurado tomou a estrada para Uruvilva.
A vida do Buda, tr. para o francês por A. Ferdinand Herold [1922], tr. para o inglês por Paul C. Blum [1927], rev. por Bruno Hare [2007], tr. para português brasileiro por Marcos U. C. Camargo [2011].
Fonte: Sacred-Texts em http://www.sacred-texts.com/bud/lob/index.htm