
Nagarjuna também ensinou a ideia da relatividade; no Ratnāvalī, ele dá o exemplo de que o curto existe somente com relação à ideia do longo. A determinação de uma coisa ou objeto é somente possível em relação às outras coisas e objetos, especialmente por meio do contraste. Ele considerava que a relação entre as ideias de “curto” e “longo” não é devida à natureza intrínseca (svabhāva). Essa ideia também é encontrada nos Nikāyas em Pali e nos Āgamas em Chinês, nos quais a ideia de relatividade é expressa de maneira similar: “Aquele que é o elemento da luz, é visto existir por conta da [em relação à] escuridão; aquele que é o elemento do bem, é visto existir por conta do mal; aquele que é o elemento do espaço, é visto existir por conta da forma”
[Fonte: David Kalupahana, Causality: The Central Philosophy of Buddhism. The University Press of Hawaii, 1975, pages 96-97. In the Nikayas the quote is found at SN 2.150 – Via Wikipedia: http://en.wikipedia.org/wiki/Nagarjuna%5D.
Tradução livre para português brasileiro por muccamargo.