O Buda novamente instruiu Subhuti: “Para que um Bodhisattva possa beneficiar os seres viventes, ele deve praticar a doação conforme estabeleci previamente, sem persistir em lugar algum. O objetivo do Budadharma é libertar as pessoas de apegos”. “Deixe a brisa suave e a lua brilhante virem como são”. Deixe as coisas acontecerem naturalmente, não seja apegado. Ao apegar-se às marcas quando na doação, você cultiva a retribuição dos céus. Para cultivar a fruição do Buda, você não deve apegar-se às marcas. Mas você deve realmente e de fato fazê-lo. Você não pode dizer: “Eu não sou apegado às marcas. Não há realmente nada! Eu não necessito fazer nada”. Pensar dessa maneira é cair na falsa vacuidade.
Todas as marcas são pregadas pelo Tathagata como nenhuma marca. Basicamente, todas as marcas são destituídas de marcas. E todos os seres viventes são pregados como nenhum ser vivente. Originalmente a sua natureza própria é o Buda. Mas agora, em razão de estarem confusos, são seres viventes. Uma vez iluminados, eles tornam-se Budas. Se você usa o Budadharma para ensinar e transformar seres viventes, no futuro todos eles podem retornar à sua origem e atingir o Estado de Buda.
Para que suas palavras não façam com que as pessoas se tornem temerosas, aterrorizadas ou duvidosas, o Buda Shakyamuni assegurou a Subhuti: “As palavras do Tathagata são verdadeiras e honestas. São francas e diretas”. O Buda não mente. Todas as coisas que ele diz contêm o princípio da verdadeira talidade (sânsc. TATHATA, ing. SUCHNESS, significando a verdadeira natureza dos fenômenos, tal como são). O Tathagata não diz palavras falsas, nem expõe princípios estranhos e misteriosos engendrados para suscitar o pânico e alarmar os corações de seus ouvintes.