O Gozo das Aparências

ORROZ

Senhor ORROZ! Como já lhe dissera em outra ocasião: ‘um verdadeiro juiz não goza’. Um verdadeiro juiz não se permite expressões de prazer, constrangimento, contrariedade, indignação, surpresa, convicção ou êxtase; porque o fardo de quem julga e destina seus semelhantes à liberdade das ruas, ou ao inferno das prisões, é muito pesado, senhor ORROZ. Que prazer pode haver nisto?

Porquanto sabemos quem foi o seu mestre, quem lhe ensinou o gozo das aparências, as caras e bocas. Foi ‘El Diablo’, aquele que está amarrado lá fora, e que acabou de relinchar novamente. Como sabemos? Aqui, neste Tribunal da Equanimidade, compreendemos a fala de todos os seres. Caso contrário, como poderíamos praticar a equanimidade?

Por muccamargo

Físico, Mestre em Tecnologia Nuclear USP/SP-Brasil, Consultor de Geoprocessamento, Estudioso do Budismo desde 1987.

Deixar um comentário

Preencha os seus dados abaixo ou clique em um ícone para log in:

Logo do WordPress.com

Você está comentando utilizando sua conta WordPress.com. Sair /  Alterar )

Foto do Facebook

Você está comentando utilizando sua conta Facebook. Sair /  Alterar )

Conectando a %s

%d blogueiros gostam disto: