Toda, absolutamente toda a ciência humana convergirá para um único aspecto, o décimo aspecto[1], que diz: consistência do princípio ao fim ou “não é diferente”!
Da escala subatômica à escala supragalaxial, perceber-se-á que “não é diferente”.
Então, a ciência que se notabilizou pela distinção dos fenômenos, pelas medidas e pela percepção dos limitados sentidos humanos, que são impuros, perderá um pouco do seu status, dando lugar à ciência do todo, a sabedoria que abarca todos os fenômenos. Compreenderá que não há trânsito, quaisquer manifestações impermanentes, sem a anuência do Perfeito. Todos os sentidos convergirão para Dhyana, o sentido verdadeiro e imutável.
Tudo, então, emergirá de uma compreensão do não-nascimento e da não-extinção; do não-refluxo e da vacuidade. Neste vazio está o nosso passado mais remoto: a Terra Búdica. O caminho mais curto para lá, e único, encontra-se na compreensão da nossa própria natureza.
Em 25/08/2008.
[1] Isto é: os aspectos da aparência, natureza, entidade (substância), poder, influência (função), causas (inerentes), relações, efeitos (latentes), retribuições (efeitos manifestos), e consistência do princípio ao fim. Ver em CAP. 02: Meios Hábeis do Sutra de Lótus.
