O Buda era equitativo em sua mendicância e não favorecia ricos ou pobres. Seu discípulo Ananda seguia o seu exemplo e praticava a compaixão igualitária. “Ananda já sabia que o Tathagata, o Honrado pelo Mundo, havia admoestado Subhuti e o Grande Kashyapa chamando-lhes de Arhats, cujos corações não eram equáveis.”
Ele (Ananda) decidiu que ao longo de sua ronda de mendicância ele não prestaria atenção se seus doadores eram limpos ou sujos, ‘ksatriyas’ de reputação ou humildes ‘Tangcandalas’. Ele praticaria compaixão igualitária, ao invés de procurar remediados e humildes, e daquela forma permitir que todos os seres viventes pudessem obter méritos imensuráveis.
A imparcialidade do Buda na mendicância é indicada pela rigorosa sequencia de porta-a-porta que ele seguia. Quando ele terminava a mendicância em uma casa, ele ia mendigar em outra ao lado daquela, e assim por diante para a próxima.
Após terminar a sua mendicância sequencial, ele retornava para o Parque de Jeta no Jardim do Benfeitor de Órfãos e Solitários, onde ele se alimentava, retirava o seu robe e a tigela, e lavava os seus pés. O Buda percorria os caminhos com os pés descalços, e assim, após retornar e alimentar-se, ele lavava seus pés.