
A primeira contribuição de Nagarjuna para a filosofia Budista está no uso de um conceito de sunyata, ou “vacuidade”, que reúne outras doutrinas Budistas fundamentais, particularmente anātman (não-eu) e pratītyasamutpāda (surgimento dependente), para refutar a metafísica da Sarvastivāda e da Sautrāntika (escolas extintas não-Mahayana). Para Nagarjuna, bem como para o Buda nos textos mais antigos, não são meramente os seres sencientes que são “destituídos do eu” ou não-substanciais; todos os fenômenos são sem qualquer svabhāva, literalmente “natureza própria”, e assim, sem qualquer essência subjacente. Todos os fenômenos são vazios de um ser independentemente existente; e assim, as teorias heterodoxas do svabhāva circulantes naquela época foram refutadas com base nas doutrinas do Budismo primordial. Isto é assim porque todas as coisas surgem sempre de forma dependente: não pelo seu próprio poder, mas pela dependência de relações causais que levam a vir existir, em oposição à (ideia do) ser.
[Fonte: Wikipedia: http://en.wikipedia.org/wiki/Nagarjuna%5D
Tradução livre para português brasileiro por muccamargo.