29/09/2018
Sim! As mulheres são iguais aos homens, os quais não são iguais entre si, tampouco o são as mulheres, entre si.
Falo das Heroínas, falo da Dôra. Por quê? Porque ela, não obstante feminista, acolheu o amor de um homem muito diferente do seu próprio imaginário e, sozinha, abriu o grande portão de ferro do inferno das desigualdades e preconceitos, nos permitindo escapar para os campos da luta. Não me foi permitido alçar aquela caixa de despojos para a sepultura. Achei o gesto daquelas mulheres, simbolicamente, perfeito. Todavia, Dôra não estava presa ali. Ela escapou disso há muito tempo, e de há muito resplandece em nossos corações como a estrela do amor perfeito.
Agora, ela resplandece no Universo, porque estavam ali os Grandes Mestres do Dharma Maravilhoso, para cuja revelação no nosso querido Brasil, ela contribuiu demais, tornando-se protetora desse repositório materialmente residente em sua casa. Sim! Ela se inscreveu nos pergaminhos da Grande Lei, onde repousam os ditos dourados de todos os Budas das dez direções.
Perdoem-me os que assim não vêem, e também aqueles que nada vêem. Essa mensagem vem de longe, muito longe e, pasmem, vem de um Bodhisattva chamado Rei da Medicina, “Yakuo Bossatsu” em japonês; e também de “Guanshyin Bossatsu” em chinês, “Aryavalokiteshvaraya” em sânscrito. Este, com seus Samadhis encantadores e modos impressionantes, restituirá a Forma Perfeita de Dôra para sempre, despojando esse retrato de sofrimento ao qual se apegam os humanos, em geral.
Dôra vive. Onde? Em você! Boa noite!