
Em 27 de fevereiro de 2006, praticamente quando terminei a tradução do Sutra de Lótus, André Felipe, meu filho, fez a sua primeira visita a mim em Belo Horizonte. Foi um acontecimento de muita importância para mim e para a Maria Auxiliadora. Como de costume nos finais de semana, fomos ao sítio que fica em Igarapé, na região metropolitana de Belo Horizonte. André saiu a fotografar flores de todas as espécies. Vendo aquilo, o convidei a descer até à lagoa, onde ele poderia tirar muitas fotos, inclusive de uma flor aquática nativa do sítio.
Ao chegar à lagoa, ele ficou encantado com a flor. Fez muitas fotos, e pela primeira vez aquela flor me chamou a atenção. “Dôra, que flor é essa?”, perguntei. “É uma ninféia!”, disse ela. Fui pesquisar e me deparei com o fato de que se tratava de um Lótus Azul.
Lembrei-me, então, de uma passagem do CAPÍTULO VINTE E TRÊS – OS FEITOS PASSADOS DO BODHISATTVA REI DA MEDICINA do Sutra de Lótus que acabara de traduzir, a qual diz:
“Rei da Constelação Flor, se você vir uma pessoa que receba e ostente este Sutra, você deve espalhar lótus azuis em meio a incenso em pó, cobrindo-a como um oferecimento.”
Daquele dia em diante, até por observar melhor, a flor se espalhou no espelho d’água, cobrindo-o totalmente na época das águas. E essa foto abaixo, tirada por André Felipe, é a que encerra o maior significado para mim, de um Lótus emergente.

Continua no próximo episódio semanal de:
A História da Tradução do Sutra da Flor de Lótus da Lei Maravilhosa
por Marcos Ubirajara de Carvalho e Camargo.
Episódios Anteriores:
O Fato Motivador da Tradução do Sutra da Flor de Lótus da Lei Maravilhosa
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