“Se os seres viventes ouvirem somente o Veículo do Buda, eles não desejarão ver o Buda ou se aproximar dele. Em vez disso, pensarão: ‘o caminho do Buda é longo e distante; ele pode ser seguido apenas após muito trabalho e sofrimento’. O Buda sabe que seus pensamentos são débeis e rebaixados. Quando eles estão no meio do caminho, o Buda usa o poder dos meios hábeis para pregar dois Nirvanas com o intuito de prover-lhes um descanso. Se os seres viventes residirem nesses dois estados, o Tathagata então lhes diz: ‘Ainda não terminaram o seu trabalho. O estado no qual vocês estão residindo está próximo da sabedoria do Buda. Vocês devem observar e ponderar sobre isto: o Nirvana que vocês atingiram não é o verdadeiro Nirvana. O Tathagata utilizou-se do poder dos meios expedientes e, dentro do Veículo Único do Buda, discriminou e pregou como se fossem três’. ”
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"Eu também sou assim, eu sou o guia de todos. Vendo aqueles que buscam a via, cansados no meio da viagem, incapazes de superar os perigosos caminhos do nascimento, da morte e da aflição; eu uso, então, o poder dos meios hábeis para pregar o Nirvana e prover-lhes um descanso, dizendo: ‘Seus sofrimentos terminaram. Vocês fizeram o que tinha de ser feito’. Então, sabendo que eles encontraram o Nirvana e todos se tornaram Arhats, eu os reúno para ensinar-lhes a genuína Lei".
Buda Shakyamuni no Capítulo VII – A Parábola da Cidade Fantasma, sobre os Nirvanas provisórios dos Ouvintes e Pratyekabudas.