No ano de 1878, no pequeno laboratório de Schutzenberger, na Escola Municipal de Paris, nascia a precursora da física do estado sólido. Era o resultado de uma longa série de pesquisas levadas a cabo por Pierre Curie e seu irmão Jacques. Certos cristais como o quartzo, por exemplo, têm a propriedade de converter tensões mecânicas… Continuar lendo Pierre e Marie Curie
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Cristalino – O Universo de Cristal Perfeito
O Todo-Vazio como Cristal Perfeito Nenhum fenômeno possui uma natureza própria, que possa ser chamada de ‘eu’. Por quê? Porque eles, os fenômenos, resultam de uma quebra de simetria de uma ordem superior, devida às impurezas. Essa quebra de simetria impõe a discriminação como um aspecto essencial da realidade. Ora, a assim chamada natureza de… Continuar lendo Cristalino – O Universo de Cristal Perfeito
Propriedades Piezoópticas dos Cristais
III.2.4 – Propriedades Piezoópticas dos Cristais O efeito piezoóptico consiste na variação das propriedades refringentes dos cristais sob ação das tensões mecânicas exteriores estáticas ou variáveis (incluam-se os defeitos ou estruturas de defeitos criados por essas). É conveniente descrever a variação dos índices de refração com uso da indicatriz óptica. A equação da indicatriz óptica… Continuar lendo Propriedades Piezoópticas dos Cristais
Módulo de Young, Módulo de Deslizamento e Coeficiente de Poisson
Para descrever as propriedades elásticas dos meios tanto isotrópicos como anisotrópicos, recorre-se freqüentemente às seguintes constantes: a- O módulo de Young E, que caracteriza as propriedades elásticas do meio em uma direção, determina-se pela razão da tensão mecânica nesta direção, pela magnitude da deformação na mesma direção; b- O coeficiente de Poisson S, que se… Continuar lendo Módulo de Young, Módulo de Deslizamento e Coeficiente de Poisson
A Energia do Cristal Deformado
O trabalho realizado por unidade de volume, sendo pequena a variação de deformação do cristal, se expressa por δW = ti δri. Quando essa mudança da deformação é isométrica e reversível, δW pode ser igualado ao crescimento da energia livre δQ , isto é, δQ = δW = ti δri Se for cumprida a lei… Continuar lendo A Energia do Cristal Deformado
Propriedades Elásticas dos Cristais. A Lei de Hooke
Sob ação de tensões mecânicas, os cristais experimentam deformações. Se a magnitude da tensão é menor que o limite de elasticidade, a deformação é reversível. Sendo tensões suficientemente pequenas, a deformação é proporcional à magnitude da tensão aplicada. Se ao cristal é aplicada uma tensão uniforme arbitrária (tkl), a deformação homogênea surgida é tal que… Continuar lendo Propriedades Elásticas dos Cristais. A Lei de Hooke
Tensor de Deformações e Princípio de Neumann
As deformações que descrevem a reação de um cristal a uma influência exterior não são sua propriedade física. Portanto, o tensor de deformações bem como o tensor de tensões, não estão sujeitos ao princípio de Neumann, a exceção das deformações originadas pela variação de temperatura (expansão térmica) de cristais. Lembremos que a expansão térmica se… Continuar lendo Tensor de Deformações e Princípio de Neumann
O Tensor de Tensões como Exemplo de Tensor Campestre
O tensor de tensões é próximo, por seu sentido, à força aplicada ao cristal. Por isso, o tensor de tensões não depende da simetria do cristal, tendo sentido tanto para estes, como para os corpos isotrópicos sob tensão. Para distingui-los de tensores materiais que descrevem as propriedades físicas de cristais, e que estão vinculadas a… Continuar lendo O Tensor de Tensões como Exemplo de Tensor Campestre
Tensões e Deformações em Cristais, Expansão Térmica
III.2.2 – Tensões e Deformações em Cristais, Expansão Térmica O estado de tensão homogêneo de um corpo, em certo ponto, pode ser representado por nove componentes do tensor de tensões em um sistema de coordenadas escolhido arbitrariamente, ou seja: t11 t12 t13 tij = t21 t22 t23 t31 t32 t33 Neste… Continuar lendo Tensões e Deformações em Cristais, Expansão Térmica
Propriedades Ópticas de Cristais – 2a. Parte
2ª. Parte A indicatriz óptica tem uma propriedade importante que é a seguinte: se do seu centro traçarmos uma reta OP, ao longo da direção em que se propaga a frente de onda, a secção central perpendicular a essa direção será uma elipse; os índices de refração de ondas que se propagam ao longo de… Continuar lendo Propriedades Ópticas de Cristais – 2a. Parte