“ORROZ, está para prescrever o crime que foi cometido antes, e que inspirou o já transitado em julgado. Se isto acontecer, ORROZ, o que será de ti? Oh ORROZ, não se escapa daquela cidadela. É um lugar sem sê-lo, é onde se promiscuem os rebaixados do mundo com suas visões distorcidas, é onde se comprimem… Continuar lendo A Cidadela
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O Cabo das Tormentas
ORROZ voltou a atormentar-se com a ideia da equanimidade, a qual aniquila poderes, dissolve circunstâncias, exproba as vicissitudes dessa vida mundana. Pensou em não ir mais ao tribunal, chegando a declarar ‘chegada a hora de sair’. Mas, se o fizesse com o sentido da missão cumprida, pecaria pela omissão e iniquidade. Se o fizesse pela… Continuar lendo O Cabo das Tormentas
Sobre a Boa Lei
ORROZ! Percebemos seu incômodo quando utilizamos a palavra tergiversação. Oh, ORROZ! Aqui, neste Tribunal da Equanimidade, falamos da Boa Lei. O que é tergiversar a Boa Lei? É arrancar o seu fim (que é a justiça) e colocá-lo como meio (um instrumento de poder); é pegar o seu princípio (de moralidade e correção) e colocá-lo… Continuar lendo Sobre a Boa Lei
OTNOT
ORROZ tinha um companheiro chamado OTNOT. Este era um índio da região central daquele país distante chamado “Ingratidão”, e que fica a oeste daqui. Dizem que OTNOT vestia uma roupa de pele de animal por debaixo da toga e, como todo bom índio, já estava por lá quando ORROZ chegou àquelas paragens. Certo dia, OTNOT,… Continuar lendo OTNOT
A Razão Última do Debate
ORROZ, o mundo Saha[1] é desigual. Tudo se baseia nas discriminações. Por essa razão, há divergências a respeito de todas as coisas. O mundo Saha é tão desigual que podemos afirmar que cada indivíduo da sua espécie o vê de uma forma única. Por isso, nos critérios de avaliação da boa conduta de um humano,… Continuar lendo A Razão Última do Debate
Equanimidade
Por que boas ações se compilam como momentos de vacuidade? ORROZ, quando se pratica ações puras, estas são destituídas do ‘eu’. Na verdade, não importa quem as pratica, quem as recebe, ou o quê se concede ou se oferece em doação. Isto é praticar a equanimidade. Isto é colocar-se acima dos mesquinhos interesses mundanos. Quando… Continuar lendo Equanimidade
A Senhora dos Olhos Vendados
ORROZ, os agregados que formam a consciência de um humano são: tato (forma, matéria, rupa), sensação (sentimento), percepção (intuição), volição (compulsão), e têm-se consciência. Estes são os cinco skandhas. Isto, ORROZ, é que faz com que alguém possa ver com venda nos olhos, aquela chamada senhora Justiça, cujo símbolo o senhor deve conhecer. Isto é… Continuar lendo A Senhora dos Olhos Vendados
O Fator Tempo
ORROZ, em seu pensamento, há uma indagação: “Por que meu diário não é diário? Como se explica os lapsos de tempo que ocorrem entre os registros?” ORROZ, esses lapsos de tempo aos quais se refere representam uma compilação dos momentos de vacuidade da sua própria existência. Não são determinados por fatores externos, mas sim pelo… Continuar lendo O Fator Tempo
A Vacuidade dos Fenômenos
ORROZ andava tristonho, introspectivo, já não era o mesmo. Onde quer que estivesse ou fosse, sentia-se no Tribunal da Equanimidade. Ouvia vozes, falava sozinho, mas agora menos que outrora. Ali, onde se sentia estar, não havia direções, nem mesmo as de cima ou abaixo. Não havia lados de dentro ou fora. Era um sumidouro de… Continuar lendo A Vacuidade dos Fenômenos
O Tribunal do Horror
ORROZ, a oeste daqui, num longínquo país chamado “Ingratidão”, existe um tribunal que faz julgamentos em seções públicas, com câmeras da TV aberta a produzirem sensacionalismo em torno do julgado “in situ”, e a invadirem o recinto sagrado da justiça. Aquele tribunal expõe, constrange, escarnece e tripudia réus, vende imagens, trata iguais como diferentes (como… Continuar lendo O Tribunal do Horror
