Os meios hábeis do Buda são como um profundo e vasto oceano. Lá desaguam as correntezas do sofrimento, as correntezas do desejo, as correntezas da violência, as correntezas da ira, as correntezas do delírio de uma paz e alegria ilusórias. Lá nas suas profundezas, em meio ao lodo, germina a pérola do Grande Veículo, o… Continuar lendo As Águas do Vasto Oceano
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Os Três Veículos em Prol do Veículo Único do Buda
“Então o velho homem teve esta idéia: ‘A casa já está em brasas com o grande incêndio. Se meus filhos e eu[1] não nos retirarmos a tempo, certamente seremos queimados. Deverei então utilizar-me de um meio hábil, de tal forma a evitar esse desastre’”. “O pai, conhecendo as predileções dos seus filhos e as preferências… Continuar lendo Os Três Veículos em Prol do Veículo Único do Buda
O Teorema da Convolução no Budismo
Enunciado: para compreender um sistema físico, é necessário perturbá-lo e, então, observar como ele evolui para o novo estado. Começo com alguns movimentos no sentido de encaixar um óculo no meu rosto. Não é meu tamanho, há dificuldades. Era um óculo com lentes redondas e muito, muito escuras. Tudo pronto! Jorginho, o guitarra-base da minha… Continuar lendo O Teorema da Convolução no Budismo
A Caixa Preta
O Barco é conduzido por alguém de aparência enganosa, e tudo parece transcorrer dentro da normalidade, até que o mesmo adentra uma região escura. Naquela região, pressente-se que o barco está desgovernado, desembestado. Olha-se para dentro: onde está o condutor? Olha-se para fora: escuridão, penhascos, rochas, destroços para todos os lados, incêndios, muitos náufragos, gritos… Continuar lendo A Caixa Preta
Fuga de Samsara
Em milhares de miríades de milhões de terras, eu manifesto um corpo puro e sólido[1], através de ilimitados milhões de kalpas, pregando a Lei em prol dos seres viventes. Se após a minha extinção, houver alguém que possa pregar este Sutra, eu enviarei por transformação os Quatro Tipos de Crentes, Monges e Monjas, bem como… Continuar lendo Fuga de Samsara
Quântica
Na natureza intrínseca de todos os fenômenos, tudo evolui aos saltos quânticos. Esse contínuo burocrático, primeiro uma coisa e depois outra, é ardilosa armadilha do Samsara, um visgo, um caldo de cultura. Ser é tornar-se ser, não formar-se ser. Então, torna-te o que és. Foto de André Felipe. Local: Sítio da Dôra em 27/02/2006.
