O rei agora estava mais ansioso do que nunca para evitar que seu filho deixasse o palácio. Ele lhe proporcionou raros prazeres, mas nada, ao que parece, poderia suscitar Siddhartha. E o rei pensou: “Permitirei a ele sair uma vez mais! Talvez ele recupere a alegria que perdeu.” Ele deu ordens estritas para que todos… Continuar lendo O Terceiro Encontro
Categoria: A Vida do Buda
Título Original: La Vie du Bouddha, por Andre Ferdinand Herold, Paris, Edition d’Art, H. Piazza [1922], Tradução para o Inglês por Paul C. Bloom, New York, A. & C. Boni, [1927]. Tradução para o português brasileiro por Marcos Ubirajara de Carvalho e Camargo [2011]. Os direitos autorais sobre a tradução original não foram renovados.
Digitalizado, revisado e formatado em Sacred-Texts.com, em Março de 2007, por Bruno Hare. Este texto está em domínio público nos Estados Unidos porque o livro original foi traduzido antes de 1923, e os direitos autorais sobre a tradução não foram renovados em tempo hábil como exigido pela lei naquela época.
O Segundo Encontro
Ele decidiu, no entanto, andar mais uma vez através da cidade. Mas os Deuses fizeram um homem afligido por uma doença repugnante, e colocaram-no na estrada que Siddhartha havia tomado. Siddhartha viu o homem doente; ele o fitou, e indagou ao cocheiro: “O que é este homem com essa barriga inchada? Seus braços emaciados pendem… Continuar lendo O Segundo Encontro
O Primeiro Encontro
Mas os Deuses ficaram com inveja da felicidade celestial desfrutada por esta cidade da terra. Eles fizeram um homem velho e, no sentido de perturbar a mente de Siddhartha, eles puseram-no na estrada por onde o príncipe estava passando. O homem estava arqueado sobre uma bengala; estava esgotado (espoliado) e decrépito. Suas veias sobressaltavam em… Continuar lendo O Primeiro Encontro
O Primeiro Passeio
Certo dia, alguém falou na presença do príncipe sobre como as gramas nos bosques tornaram-se suavemente verdes e os pássaros nas árvores cantavam a primavera; e como, nos lagos, as grandes (flores de) lótus estavam desabrochando. A natureza havia quebrado a cadeia (ordem seqüencial) que o inverno impusera e, ao redor da cidade, aqueles jardins… Continuar lendo O Primeiro Passeio
O Nascimento de Rahula
Então, a bela Gopa deu ao príncipe um filho, ao qual foi dado o nome de Rahula. O rei Suddhodana ficou feliz de ver sua família prosperar, e ficou tão orgulhoso do nascimento de seu neto quanto havia ficado com o nascimento de seu filho. Ele continuou (perseverou) no caminho da virtude, vivia quase como… Continuar lendo O Nascimento de Rahula
O Exemplo de Suddhodana
Suddhodana regozijava com a vida que seu filho levava, embora a sua própria conduta ele julgasse com a maior severidade. Ele se esforçava para manter a sua alma serena e pura; se abstinha de cometer o mal, e cobria de presentes aqueles que fossem virtuosos. Ele nunca se entregou à indolência ou ao prazer; nunca… Continuar lendo O Exemplo de Suddhodana
Uma Vida de Prazeres
O Príncipe Siddhartha vivia feliz com sua esposa, a princesa. E o rei, cujo amor por seu filho agora se transformara em adoração, tomava infinito cuidado para poupá-lo da visão de qualquer coisa que pudesse angustiá-lo. Ele construiu três magnificentes palácios para seu filho: um para o inverno, um para o verão, e o terceiro… Continuar lendo Uma Vida de Prazeres
A Contenda
O rei restabeleceu a sua serenidade. E proclamou por toda a cidade: “No sétimo dia a partir de hoje, o Príncipe Siddhartha competirá com todos que se destaquem em qualquer que seja o campo (de suas habilidades).” No dia determinado, todos aqueles que se diziam habilidosos nas artes ou em ciências compareceram ao palácio. Dandapani… Continuar lendo A Contenda
A Negativa de Dandapani
“Amigo”, disse ele, “Chegou o tempo para meu filho Siddhartha se casar. Creio que sua filha Gopa tenha caído na graça dos seus olhos. Você daria sua mão em casamento para meu filho?” Dandapani não respondeu de imediato. Ele hesitou, e novamente o rei indagou-lhe: “Você daria a mão de sua filha em casamento para… Continuar lendo A Negativa de Dandapani
Gopa, a Consorte do Príncipe
Ele pensou sobre as qualidades que mais sobrelevaria numa mulher. Então, no sétimo dia, ele retornou a seu pai. “Pai”, disse ele, “aquela com a qual me casarei deverá ser uma mulher de raro mérito. Se você encontrar alguém dotada com os dons naturais que enumerarei, você poderá dá-la a mim em casamento.” E disse:… Continuar lendo Gopa, a Consorte do Príncipe
