O Cenário

A lenda de ZORRO, para quem a conheceu, nos remete para uma era pré-Eisenstein, quase pré-história da assim chamada sétima arte, o cinema. Fantasticamente, aquela era persiste naquele país distante que fica a oeste daqui, que se chama “Ingratidão”, e sobre cuja história recente se desenvolve a lenda de ORROZ. Explicaremos por quê: Naquela era… Continuar lendo O Cenário

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A Hipótese da Dualidade

O mundo bruto, fenomenológico, é dual por natureza e, também por necessidade, tudo tem o seu oposto. Apenas para exemplificar: certo-errado, feio-bonito, alto-baixo, positivo-negativo, branco-preto, partícula-anti-partícula, elétron-pósitron, sinônimo-antônimo, e uma infinidade de outros pares que existem apenas para explicar uns aos outros, e ninguém desconfia de nada. Seguindo a lógica existencial da dualidade de todos… Continuar lendo A Hipótese da Dualidade

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O Corpo e a Sombra

Mas, lá atrás, inconformado com o abandono, ‘El Diablo’ rosnava: ‘Ele não pode me abandonar assim, depois de tantos anos. Dei-lhe montaria, fui os seus passos em longas caminhadas pelos campos daquele país, fui o mentor de muitos dos seus atos mais midiáticos, dei-lhe poder. Não pode me deixar assim’. E resolveu seguir o seu… Continuar lendo O Corpo e a Sombra

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A Trilha à Esquerda

Quando ORROZ tomou a trilha à sua esquerda, aquela mais escarpada, sentiu uma estranha sensação de leveza. Mas, não era em seu pesar. Era como se milhares, milhões de pequenos seres passassem a impeli-lo e a suportá-lo em seu pisar. De fato, sentia uma espécie de formigamento em todo seu corpo, uma imagem daqueles pequenos… Continuar lendo A Trilha à Esquerda

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A Imagem do Alazão

Então, diante do Tribunal da Equanimidade, depois de muito meditar, ORROZ decidiu se pronunciar, dizendo: “Quero voltar. Deixei uma família humilde para trás e quero cuidar deles. Lá, todos sabem que eu não sou uma má pessoa, e conhecem as minhas verdadeiras intenções. Quero voltar!”, exclamou. Ao que uma voz terna lhe respondeu: “Oh, ORROZ,… Continuar lendo A Imagem do Alazão

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Em Tempos de Carnaval

“Naquela ocasião, ORROZ, ocorreu o primeiro fato relevante para a remoção do entulho autoritário que você deixou às suas costas. Por que dizemos entulho? Porque é produto da desconstrução, da demolição de uma teia de intrigas já qualificada aqui como uma farsa. Aquela montanha atrás de si, ORROZ, e que lhe protegeu após dobrar o… Continuar lendo Em Tempos de Carnaval

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De Volta ao Caminho Médio

Estarrecido, ORROZ ensaiou reação: “Então, de acordo com este Tribunal da Equanimidade, o que praticamos lá atrás é iniquidade? Não há um caminho?” Ao que vozes em uníssono responderam: “Sim, ORROZ! O que praticam é iniquidade. Quanto ao caminho, recomenda-se a compaixão. O que isto significa no seu caso? Oh, filho da cobiça, não sabe… Continuar lendo De Volta ao Caminho Médio

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A Farsa Desnudada

“ORROZ, o Caminho Médio, ou estado imperturbável que deveria ser contemplado pela justiça, só se altera quando aparece aquele termo anarmônico[1] que caracteriza os fenômenos, e que lhes confere propriedades físicas no mundo da matéria e forças. Podemos dar muitos nomes para essa anarmonia, a saber: quebra de simetria, impureza, imperfeição, iniquidade, discordância, finitude, tempo,… Continuar lendo A Farsa Desnudada

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O Dharma da Equanimidade

Agora, mais calmo, ORROZ perguntou: “Vocês agem como pais extremamente rigorosos para comigo. Por que eu? Há tantos outros sobre os quais nem cabe falar, pois aqui estou só. Por que eu?” Ao que uma voz profunda ecoou no Tribunal da Equanimidade: “Porque foi esse Dharma da Equanimidade[1] que o criou, ORROZ, e que o… Continuar lendo O Dharma da Equanimidade

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