O trabalho realizado por unidade de volume, sendo pequena a variação de deformação do cristal, se expressa por δW = ti δri. Quando essa mudança da deformação é isométrica e reversível, δW pode ser igualado ao crescimento da energia livre δQ , isto é,
δQ = δW = ti δri
Se for cumprida a lei de Hooke, a equação toma a forma:
δQ = cij rj δri
donde,
δQ / δri = cij rj
diferenciando em relação a rj , vem
δ / δri (δQ / δri) = cij
Posto que Q é função somente do estado do corpo, que se determina pelas componentes de deformação, a ordem de diferenciação não tem importância, portanto,
|
cij |
= |
cji |
|
|
e |
|
|
sij |
= |
sji |
Graças a essa simetria, o número de rigidezes e compressibilidades cai de 36 para 21. Integrando a expressão diferencial acima, obtemos que o trabalho requerido pela unidade de volume do cristal necessário para criar a deformação ri , a chamada energia de deformação, é igual a 1/2 cij ri rj (que não deixa de ser um potencial do tipo 1/2 k x2 , correspondente à mola).
N.Perelomova, M. Taguieva – Problemas de Cristalofísica – Ed. Mir, 1975 – Moscou – URSS.
